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Ocupação de praças com atividades voltadas à juventude pode mudar a vida na periferia

Projeto do vereador Tatto busca resgatar programa implementado no governo Lula, em 2007.

Existe um movimento recente e em total crescimento na cidade de São Paulo que é o de ocupação dos espaços públicos pelos cidadãos. Essa cena ficou evidente nos últimos carnavais, onde milhares de pessoas saíram às ruas com o intuito de festejar além das paredes e muros que rotineiramente lhes cercam.

Mas não é só no Carnaval que isso vem acontecendo. Observa-se cada vez mais o cidadão paulistano buscando os parques, as praças e tudo que a cidade possa lhe oferecer, especialmente para o lazer. Sob essa perspectiva, criou-se o Programa “Ruas Abertas”, na gestão do Prefeito Fernando Haddad, que consolidou a abertura da Avenida Paulista para o trânsito de pedestres em um local antes dominado pelos veículos.

Esse é um caminho sem volta e mais importante do que ocupar esses espaços, é poder utilizá-los com a finalidade de promover ações de inclusão social e políticas públicas. Foi refletindo sobre este assunto que nasceu o Projeto de Lei 398/18 que cria o Programa Praça da Juventude, de autoria do vereador Arselino Tatto.

A proposta consiste na construção e implantação de equipamentos poliesportivos, culturais, de inclusão digital e de lazer em espaços públicos para uso prioritário da juventude. Este programa foi criado em 2007, durante o Governo Lula, pelo Ministério do Esporte com objetivo de levar equipamentos esportivos públicos e qualificados para as populações mais vulneráveis. O objetivo era tornar a Praça um ponto de encontro e referência para a juventude. Mais do que espaço físico para a prática de esporte, o Programa visava promover a inclusão social com oferecimento de atividades culturais e de lazer.

Durante os governos Lula e Dilma, o Programa foi implementado com governos estaduais e municipais, juntamente com o Ministério da Justiça, por intermédio do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Infelizmente, a experiência foi descontinuada com a interrupção do mandato da Presidente Dilma.

Entendemos que o Programa tem extrema relevância e seus benefícios devem ser aproveitados pelas gestões municipais, razão da presente proposta.

Quer conhecer melhor essa proposta? Clique aqui.

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