Câmara Municipal de São Paulo também reage às declarações de Eduardo Bolsonaro
Vereadores Arselino Tatto e Jair Tatto (PT) protocolaram Moção de Repúdio ao Deputado Federal pelas ofensas à jornalista Míriam Leitão
06/04/2022
A postagem irônica do Deputado Federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em relação a tortura sofrida pela jornalista Míriam Leitão, também teve repercussão na Câmara Municipal de Vereadores de São Paulo.
Os vereadores petistas, Arselino Tatto e Jair Tatto, protocolaram na tarde de ontem (5) uma Moção de Repúdio ao Deputado Eduardo Bolsonaro considerando suas declarações “desumanas, abjetas e criminosas”. Os parlamentares lembraram que a apologia a tortura é crime e que é dever do parlamentar a obediência e a guarda da Constituição.
“Que tipo de deputado e homem é esse que consegue zombar de uma situação absurda como essa: uma mulher grávida sendo torturada? Não podemos ser coniventes com esse tipo de situação, meu respeito e solidariedade à Míriam Leitão e meu total repúdio a Eduardo Bolsonaro”, declarou o vereador Arselino Tatto.
O caso teve grande repercussão após o filho do Presidente Bolsonaro postar em suas redes sociais: “Ainda com pena da (emoji de cobra)”, referindo-se ao episódio em que Míriam Leitão foi deixada nua, grávida, em uma sala escura com uma cobra, em uma das sessões de tortura sofrida durante a ditadura militar.